Não é por acaso que a Balanças Marques conseguiu chegar ao ponto onde hoje se encontra. Durante mais de 50 anos, cheios de mudanças, peripécias e imprevistos, a empresa não só sobreviveu como conseguiu - imagine-se só - crescer. Não houve crise económica, desenvolvimento tecnológico ou exigência dos mercados a que não soubesse responder - muito pelo contrário. A empresa soube sempre ultrapassar todos os obstáculos, muitas vezes, ainda antes de eles aparecerem e, em todas as ocasiões, conseguiu até aterrar num ponto um pouco melhor do que o anterior.
Não há dúvida que não nos faltam aventuras e desventuras ao longo destes anos. Mas a Balanças Marques fez questão de enfrentar cada obstáculo como um desafio possível de superar. E bastou um pouco de coragem e imaginação – bastou apostar realmente em ideias inovadoras – para os ultrapassar, como aliás prova a história da nossa empresa. Pronto para embarcar connosco numa viagem pelos episódios que mostram o caráter pioneiro e empreendedor da Balanças Marques?
O episódio em que a madeira passou a metal
Neste primeiro episódio, transportamo-lo aos agora longínquos anos 1970. Na sua oficina, José Pimenta Marques produzia as tradicionais balanças romanas, tal como tantos outros fabricantes. Todos dependiam da madeira e dos carpinteiros para colocar os seus produtos no mercado. Até que um dia, essa dependência deixou de agradar ao fundador da Balanças Marques. “Depois de não conseguir resolver uma situação com os carpinteiros que nos vendiam a madeira, fartei-me e pus-me a pensar como a podia solucionar”, conta o patriarca da família Marques. E, sem saber muito bem como, surgiu-lhe uma ideia. “A certa altura, já à noite, na cama, lembrei-me de tentar fazer em metal os quatro modelos de balanças que tínhamos”.
Guardou segredo. Sozinho, mas esperançoso, pôs mãos à obra. E não é que conseguiu levar a ideia a bom porto? As suas balanças romanas – as primeiras a aparecer em metal, em vez de madeira – fizeram sucesso. O processo de produção acelerou e as encomendas dispararam, chegando de cada canto do país.
A certa altura, a Balanças Marques deixou de ser a único a fabricá-las. A ideia pioneira e inovadora espalhou-se por outras fábricas de balanças, quase como que ditando uma nova tendência no setor da pesagem.
O(s) episódio(s) em que voltamos a estar um passo à frente
Nestes próximos episódios, vamos até ao passado mais próximo das décadas de 1980 e 1990. A altura era de otimismo. O negócio parecia ir de vento em popa. Mas o investimento no desenvolvimento de novos produtos nunca parou.
“Depois de criar as balanças decimais em metal, o negócio disparou. Mas quando eu vi que já estavam todos a fabricá-las também, foi quando eu me lancei para as balanças de cursor”, explica José Pimenta Marques. A empresa colocava-se assim, mais uma vez, um passo à frente dos principais concorrentes em Portugal, num episódio que não foi único.
De facto, anos mais tarde, quando os primeiros relatos sobre balanças digitais começaram a chegar aos ouvidos do fundador da empresa, também houve, novamente, vontade de reinventar as plataformas de pesagem Marques. “Parecia impossível quando se ouvia falar naqueles equipamentos sem fios, todos eletrónicos, mas eu fui vê-los com os meus próprios olhos a Espanha”, recorda. Na altura, enviou o filho Francisco, então com 17 anos, para uma fábrica em Barcelona; queria que ele aprendesse tudo o que havia para saber sobre as inovadoras balanças e, claro, que trouxesse o conhecimento para a Balanças Marques.
Ao fim de algum tempo, e tal como aconteceu com as balanças romanas em metal e as balanças de cursor, cumpriram o objetivo. Os novos equipamentos de pesagem digital entraram na lista de produtos para o mercado.
O episódio em que mergulhamos definitivamente no mundo da internet
Agora, transportamo-lo até ao presente/a um passado muito próximo, cuja realidade conhece tão bem quanto nós. Independentemente das áreas e dos negócios, não há como negar que estes últimos tempos têm sido marcados por uma invasão de equipamentos e ferramentas digitais. A internet apoderou-se de tudo.
No setor da pesagem, o panorama não é muito diferente e, uma vez mais, a Balanças Marques teve de se adaptar para responder da melhor forma ao desafio. “O meu avô passou pela fase da transformação das balanças em madeira para as balanças metálicas e, depois, mais tarde, para as balanças digitais. Atualmente, nós, neste e noutros setores, estamos a assistir a uma transformação muito grande em termos daquilo que é a automatização dos processos, a passagem das balanças e da pesagem para a nuvem”, refere Tiago Marques Pereira, neto do fundador e membro da administração da empresa.
Assim, além das balanças em si, a nossa organização tem sido capaz de apresentar soluções cada vez mais inovadoras que aliam a tecnologia à funcionalidade e facilitam o dia a dia dos nossos clientes. A Balanças Marques tem investido continuamente em novos produtos, em novas atualizações para o software ETPOS e em várias aplicações, como é, por exemplo, o caso do Quilo.
Hoje, podemos então dizer que estamos oficial e definitivamente mergulhados no mundo da internet, que todos os dias traz novidades e outras potencialidades ao setor da pesagem – e não só.
